Em Umuarama, pastor evangélico é suspeito de aplicar golpe superior a R$ 4 milhões

Na cidade de Umuarama, um homem que se apresenta como pastor evangélico é suspeito de aplicar golpe financeiro em dezenas de pessoas. Marcos Eleandro da Costa foi denunciado por vítimas e o delegado-chefe da 7ª Sub Divisão Policial, Gabriel Menezes, aguarda pelo comparecimento dele para prestar esclarecimentos.

Até a quarta-feira (5), 22 pessoas registraram boletins de ocorrências na 7ª SDP. Pelos cálculos feitos pelo delegado, o montante supera R$ 4 milhões. Segundo Gabriel Menezes, o pastor tem uma empresa em seu nome estabelecida em Umuarama. Ele procurava pessoas com o objetivo de captar dinheiro prometendo investimento na bolsa de valores, com juros de aproximadamente 6% ao mês.

Uma das vítimas relatou que aplicou a quantia de R$ 1.340.000,00 e não obteve os resultados prometidos. Marcos Eleandro foi procurado pelos investidores, mas não teria sido localizado. Esse fato despertou neles a desconfiança de que caíram em um golpe financeiro. Haveria informação de um ‘banco’ garantidor das transações, o que também, será investigado.

Delegados Adailton Ribeiro (Adjunto) e Gabriel Menezes (Chefe).

Marcos Eleandro e a mulher dele, se identificam como pastores da Igreja Comunidade do Reino. Os negócios do pastor ‘financeiros’ foram iniciados neste ano de 2022, e não está descartada a possibilidade de pessoas de cidades da região, terem sido supostas vítimas das transações financeiras.

“Já estamos com 32 boletins registrados. O valor já ultrapassou os R$ 4 milhões, mas ainda não conseguimos contabilizar o valor exato porque algumas vítimas registraram boletins pela Internet e não informaram o valor repassado”, disse o delegado.

Marcos Eleandro também não enviou representante legal (advogado) até a delegacia. Ele não é considerado foragido porque não existe mandado de prisão expedido contra ele, explico o delegado.

O delegado informou que está organizando a documentação recebida e instruindo as investigações. O inquérito será de responsabilidade do delegado Adjunto Adailton Ribeiro Junior.

Funcionários também reclamaram da falta de cumprimento de deveres trabalhistas por parte da empresa do acusado.

  • Editoria Milênio
  • Fotos: Reprodução

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